Darwin

"Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças" - Charles Darwin

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sabe o que Fazer Antes, Durante e Depois de Ocorrer um Sismo?

Na sequência do sismo ocorrido este fim-de-semana em Van (Turquia) a televisão mostrou as habituais imagens de edifícios e veículos destruídos e pessoas em pânico a correr pelas ruas.

Uma vez mais me interroguei. E se fosse em Portugal?

A Turquia tem um longo historial de terramotos fortes. Trata- se de um país especialmente suscetível a abalos por causa da localização entre placas tectónicas.
A superfície da Terra é formada por uma camada rochosa a que se chama crosta terrestre ou litosfera. Esta crosta não é lisa mas sim irregular e dividida em porções - as placas tectónicas. Estas placas não são fixas, deslizam muito lentamente sobre o magma (rocha fundida a altas temperaturas sob a crosta terrestre).
As placas tectónicas estão em constante movimento, exercendo pressão umas nas outras. Umas chocam entre si, outras afastam-se e outras até se sobrepõem. São estes movimentos que provocam uma grande acumulação de energia e geram os sismos. A maioria deles acontece no choque entre as placas ou na sua sobreposição (movimento mais grave e que originou os últimos grandes sismos na indonésia, por exemplo).



Distribuição dos sismos registados no último século
Portugal encontra-se perto da fronteira entre duas placas tectónicas, a Africana e a Euroasiática. Pela análise dos estudos sobre sismicidade histórica observa-se que vários sismos tiveram origem nesta fronteira de placas afectando de um modo importante o território continental.  Só que a sismicidade em Portugal é caracterizada por longos períodos de acalmia e assim os seus efeitos facilmente se perdem na memória da sociedade. Creio que a população portuguesa, excluindo-se talvez a açoreana, não tem uma percepção adequada do risco sísmico do país.
Os sismos podem ocorrer a todo o momento e sem qualquer aviso.

E mais uma vez me interroguei. E se fosse em Portugal?

Reduzir os perigos e saber como agir pode marcar uma grande diferença.

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