Darwin

"Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças" - Charles Darwin

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Sustentabilidade

Sustentabilidade é um termo usado para definir acções e actividades humanas que visam suprir as necessidades actuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. 
Ou seja, a sustentabilidade está directamente relacionada com o desenvolvimento económico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro.

http://www.improntaunika.it/wp-content/uploads/2015/05/Mipaaf_Pesca.jpg
Porque chegaram os dias de calor e de praia, apetece um petisco e um peixinho grelhado. A Liga para a Protecção da Natureza recorda a importância do consumo mais sustentado de pescado.


Para saber mais clic sobre o link O peixe que comemos e o peixe que pescamos

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A Evolução das Espécies


Charles Darwin (1809 – 1882), naturalista inglês, foi o criador da Teoria da Evolução das Espécies.
Em 1831, Darwin embarcou no navio Beagle, que tinha como missão dar a volta ao mundo, para conhecer e estudar novas espécies.
Quando, nas ilhas Galápagos, Darwin estava a estudar tentilhões (aves), descobriu que os que habitavam certa ilha tinham características diferentes dos que habitavam outra ilha. A forma do bico dos tentilhões era adaptada ao tipo de alimento disponível em cada ilha.

A observação deste fenómeno foi o ponto de partida para que Darwin formasse a Teoria da Evolução das Espécies, assente em três princípios:

- A elevada capacidade de reprodução dos seres vivos: os casais produziam mais descendentes do que aqueles que iriam atingir a idade adulta;
- A variabilidade da descendência: os descendentes de cada casal são diferentes;
- A actuação da selecção natural: só os descendentes mais adaptados conseguiam sobreviver em dadas condições. Estes descendentes, ao  reproduzirem-se, transmitiam as suas características (diferenças) à sua prole.

Na altura, Darwin não quis apresentar a sua teoria, por saber que contrariava os princípios da época e a doutrina da Igreja, tendo-a publicado somente 23 anos depois da sua visita às Galápagos, no livro “A Origem das Espécies”.


Pesquisa efectuada por Catarina nº6, 8ºC


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Unidade de Vida

O desenvolvimento tecnológico da microscopia permitiu a ampliação de imagens, que levou ao avanço do conhecimento em ciência.

A célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos.


Células do epitélio bucal  (ampliação 150 X)
imagem captada em 05/11/2014 por Tiago Lemos, nº 29 - 8ºC
As células podem ser classificadas em células procarióticas ou em células eucarióticas, atendendo ao nível de diferenciação celular e à ausência ou presença de membrana celular.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A Origem da Vida num Minuto



Este vídeo mostra num minuto a origem da vida, desde o Big-Bang, até aos dias actuais.
pesquisa efectuada por Ana, nº2 - 8ºC 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A Camada de Ozono e a sua importância para a Vida na Terra

A camada de OZONO localiza-se entre os 20 e os 30 quilómetros de altitude, nas camadas superiores da atmosfera.

Localização da camada de Ozono
Esta camada absorve uma parte importante da radiação ultravioleta que atravessa a atmosfera da Terra e que é muito prejudicial a todas as formas de vida.
A ausência da camada de ozono causaria um aumento significativo do número de cancros de pele, entre outros efeitos nocivos.

Texto de Rodrigo Veríssimo, nº26 - 8ºC

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Como apareceu o Universo?

Atualmente, a teoria que explica a origem do Universo, com maior aceitação por parte da comunidade científica (alguns cientístas já não concordam com esta teoria) é a chamada teoria do Big-Bang.
O Big-Bang, ou grande explosão terá ocorrido há cerca de 15 mil milhões (15 000 000 000) de anos.  Logo após a explosão, a temperaturas muito elevadas, a matéria iniciou o seu arrefecimento e começou a expandir-se. A partir de núvens de gás hidrogénio e poeira, formaram-se, ao longo de milhões e milhões de anos, as galáxias, as estrelas, os planetas, as suas luas e muitos outros corpos celestes.
Acredita-se que o Universo continua em expansão, e algumas observações confirmam esta hipótese.

Para saber mais sobre este tema clica aqui.


Trabalho realizado pelo André Matos, nº2 - 8ºC (2014-2015)

Os subsistemas terrestres em interação

A Terra como um sistema
Num ciclo hidrológico a água percorre todos os subsistemas da Terra: encontra-se nos mares, lagos e oceanos (HIDROSFERA); depois evapora para a ATMOSFERA formando as nuvens. Quando cai infiltra-se nos solos (LITOSFERA).
A água também faz parte da BIOSFERA pois é essencial a todos os seres vivos.
Texto de Sofia Vila - nº27, 8ºC (2014-2015)

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Afinal o que é o Projecto Charcos com Vida?

Certamente já te questionaste sobre o motivo que levou a escola a aderir ao Projecto Charcos com Vida. Se ainda não encontraste a resposta a essa questão aproveita agora e vê o vídeo de divulgação que faz parte da campanha de educação ambiental promovida pela CIBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto).



domingo, 17 de novembro de 2013

Caos de Blocos

Os caos de blocos constituem a paisagem típica das regiões graníticas onde as condições de modelado se exercem de forma natural. São caracterizadas pela aglomeração e abundância de blocos ou penhas que dão à paisagem um aspecto caótico.
Nas regiões graníticas das Beiras este é o aspecto mais comum.

Parada (Guarda) - Foto cedida pelo Vasco Fabião, aluno do 7ºC

Parada (Guarda) - Foto cedida pelo Vasco Fabião, aluno do 7ºC

Parada (Guarda) - Foto cedida pelo Vasco Fabião, aluno do 7ºC

Parada (Guarda) - Foto cedida pelo Vasco Fabião, aluno do 7ºC
caos de blocos. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-11-17].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$caos-de-blocos>.

Os Superpoderes do Límulo

Conhece o  animal que mais vidas salvou graças ao seu sangue azul.

Caranguejo-ferradura ou límulo (Limulus polyphemos)
















Este é o caranguejo-ferradura ou límulo.
Apesar de ser conhecido pelo nome de caranguejo-ferradura, o límulo não é bem um caranguejo e nem mesmo um crustáceo. Na verdade, o animal é um artrópode quelicerado e essa espécie está mais próxima das aranhas e dos escorpiões. Eles são representantes de um antigo grupo animal que ainda vive sobre a face da Terra: os merostomatas, que surgiram há cerca de 300 milhões de anos.

O surpreendente é que desde que apareceu, o límulo não mudou e mantém as mesmas características da época antes dos dinossauros, o que faz dele um Fóssil Vivo. O animal suporta um ano sem alimentação e situações extremas de frio e de calor. Ao contrário dos seres humanos, o sangue do caranguejo-ferradura não tem hemoglobina, que utiliza ferro para transportar oxigénio, mas sim hemocianina, que utiliza o cobre. E isso explica por que o sangue deste animal é azul, o que é altamente útil e pode valer cerca de 15 mil dólares o litro. 
Para saberes mais clica aqui.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Regresso à Escola 2013 - 2014

Um novo ano lectivo vai começar e desejo a toda a comunidade escolar, em especial aos meus alunos, um bom regresso à escola.



A melhor ferramenta que podem trazer para as aulas de Ciências Naturais é uma cabeça pronta a pensar por si. O resto (professores, livros, etc.) pode ajudar muito mas o essencial é cada um estar mesmo disposto a pensar por si. Parece que não, mas dá algum trabalho!... mas também dá gozo e pode vir a ser muito útil.

domingo, 25 de agosto de 2013

Lua Azul

Lua azul
Lua Azul é o nome que se dá à segunda Lua Cheia que ocorre num mês. 
O último evento aconteceu a 2 de Agosto e só se repetirá em Julho de 2015. As luas azuis ocorrem porque o mês lunar não está sincronizado com os nossos meses. São precisos 29,5 dias para que a Lua faça uma órbita em redor da Terra, tempo durante o qual vemos o satélite em todas as suas fases - da Lua Cheia à Lua Nova, passando pelos quartos minguante e crescente. 
Os meses têm 30 ou 31 dias (excepto Fevereiro), pelo que ocasionalmente há duas luas cheias no mesmo mês. À segunda lua cheia dá-se o nome de lua azul.
Em inglês existe a expressão "once in a blue moon", que significa literalmente "uma vez numa lua azul", para se fazer alusão a um acontecimento raro.
De acordo com o site do Observatório Astronómico de Lisboa, "conta-se que a origem da designação lua azul remonta ao século XVI, quando algumas pessoas que observavam a lua a olho nu achavam que ela era azul". Segundo a mesma fonte, "anos depois, discussões a respeito deste assunto, mostraram que era um absurdo a lua ser azul, o que gerou um novo conceito para lua azul como significado de 'nunca'. Com esse significado de algo muito raro, começou-se a dizer que a segunda Lua Cheia de um mês era uma lua azul".
Há contudo casos na história em que a Lua apareceu mesmo nos céus com a cor azul. 
Em 1883, quando se deu uma explosão no vulcão Krakatoa, na Indonésia, as cinzas em suspensão na atmosfera fizeram com que Lua tivesse uma aparência azulada na altura em que estava próxima do horizonte. Outro episódio remonta a 1951, quando um grande incêndio florestal no Canadá lançou muitas partículas na atmosfera, criando o mesmo efeito.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Adopção de Lobos

Já conhecem o Programa de Adopções do CRLI - Centro de Recuperação do Lobo Ibérico?

















Gostavam de apadrinhar um dos lobos residentes no Centro? Então de que estão à espera! Consultem toda a informação aqui.


segunda-feira, 13 de maio de 2013

Na Natureza Não Existe Lixo...

 Na natureza não existe lixo...

Folha em decomposição
Fonte: National Geographic

...apenas a continua transformação dos resíduos em nutrientes.

Já te perguntaste como é que isto acontece?

segunda-feira, 4 de março de 2013

Desequilíbrio no Ecossistema

De uma forma bem humorada este pequeno filme mostra como a alimentação pode introduzir alterações no equilíbrio dos ecossistemas...


sábado, 9 de fevereiro de 2013

Na Serra da Arrábida as águias andam calçadas?!


Na Serra da Arrábida há águias que andam calçadas?!

Vê o filme para descobrires porquê.


É um documentário sobre a natureza e está repleto de personagens: golfinhos, cobras, uma família de águias, e até uma raposa...
Luís Quinta e Ricardo Guerreiro foram atrás destes e de outros animais, de plantas e de locais interessantes do ponto de vista geológico no Parque Natural da Arrábida. 

Durante quatro anos, os dois fotógrafos fizeram filmagens esporádicas na região. Depois, no último ano, o guião foi escrito e andaram entre a serra da Arrábida e a serra do Risco a acompanhar a vida selvagem e a filmar as suas paisagens. Grutas, falésias, bosques, o mundo submarino foram alguns dos alvos. O caracol-da-arrábida ou a planta trovisco-do-espichel, são duas espécies que endémicas desta região e não existem em mais nenhuma parte do mundo.

O resultado desta incursão ao mundo natural ficou pronto há pouco tempo e chama-se "Arrábida – da Serra ao Mar". Passou pela primeira vez na televisão no mês de Janeiro. Agora está aqui à tua disposição.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Desafio-te a Descobrir…

Pedras Parideiras - fenómeno raríssimo em todo o mundo.


Em Portugal existe uma aldeia no meio de uma serra, a aldeia da Castanheira em plena Serra da Freita onde as Pedras Parideiras simbolizam a fertilidade na tradição ancestral da região. Esta tradição está ainda presente nas populações locais e acredita-se que dormir com uma pedra parideira debaixo da almofada aumenta a fertilidade.

… a que será que se deve esta tradição?!

Deixo-te uma pista - Centro Interpretativo Casa das pedras Parideiras

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Pedreira do Avelino

Entre Sesimbra e o Cabo Espichel, no sítio do Zambujal, a Pedreira do Avelino há muito desactivada, conserva o que resta de um afloramento de calcário no qual ficaram impressos vários trilhos de dinossáurios que aqui viveram há muitos milhões de anos. 


Pedreira do Avelino [in: http://oficina.cienciaviva.pt/~pw011/jazidas/avelino_1.html]
Embora de pequena dimensão (cerca de 20 a 30m), esta jazida, descoberta em 1989 pelo professor Miguel Magalhães Ramalho, do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), exibe pegadas muito bem definidas e conservadas. A sua importância e a de outras duas com este tipo de vestígios, no concelho de Sesimbra - Pedra da Mua e Lagosteiros, justifica que sejam consideradas como geomonumentos a proteger.

Num processo demasiadamente burocrático e lento, que durou quatro anos, este pedido de classificação foi finalmente contemplado através do Decreto nº 20/97, de 7 de Março. Dezasseis anos depois, mercê de dificuldades decorrentes da posse do terreno, a Câmara Municipal de Sesimbra conseguiu, finalmente, colocar a jazida da Pedreira do Avelino à fruição do publico

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Naturdata Biodiversidade Online

Recentemente e num parque próximo do local onde resido tenho podido observar, ao final da tarde, alguns gaios a voar de árvore em árvore. Observar aves é uma actividade muito reconfortante. Experimenta. Só precisas de te sentar sossegado e esperar calmamente. Vais ver que grandes surpresas te esperam...

Gaio, Garrulus glandarius
E depois, em casa, podes consultar o portal da Naturdata e complementar as tuas descobertas com a informação que lá encontras disponível. Foi o que eu fiz.

Já ouviste falar do Naturdata?

O Naturdata é um projecto independente, nascido na sociedade civil cujo objectivo é a recolha, produção e divulgação de informação sobre a biodiversidade de Portugal. O projecto está actualmente composto por uma base de dados e pelo portal Naturdata sendo este último de acesso livre e gratuito.

Entre outras coisas poderás consultar as Chaves de Identificação de espécies.

Tanto a recolha como a divulgação da informação são desenvolvidas através do voluntariado de pessoas que de alguma forma se interessam pelo tema da biodiversidade e que queiram colaborar com o mesmo.
Caso estejas interessado em participar consulta a página da Naturdata.


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Razões a Dobrar para Visitar o CRLI

Terminaram as aulas e o calor chegou... até aposto que tens em mente uns bons mergulhos e/ou passeios por locais refrescantes. Quando programares as férias não te esqueças de reservar um dia para visitar o CRLI - Centro de Recuperação do Lobo Ibérico na Malveira, tão perto de Mafra... e desta vez tens razões acrescidas para a visita. Razões a dobrar!

Há um par de anos a BE/CRE da Escola E. B. 2,3 D. Pedro IV tomou a iniciativa de apoiar o CRLI e para tal optou por apadrinhar um animal daquela instituição. Foi assim que a loba Faia se tornou afilhada da "nossa" escola.

O tempo passa e muita coisa acontece.
Há umas semanas, e por acaso, deparei-me com umas fotos belíssimas no facebook. Espanto dos espantos!... e não é que as fotos eram da Faia?! Partilho-as aqui convosco.



Faia


Faia

Faia

Faia

Esta é a primeira razão para ires ao CRLI: ver ao vivo a afilhada da "nossa" escola - a Faia.

A segunda razão: a Faia foi mamã!
Verdade... vai ao CRLI ver os lobitos!


Lobito filhote da Faia

E agora, antes de te pores a caminho consulta o facebook  ou a página do CRLI para ficares a par das novidades.
Boa visita.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Os Listados Estão de Volta

A Primavera chegou e com ela, Fifi, a mamã javali deu à luz na Tapada Nacional de Mafra.

Crias de javali nascidas esta Primavera na Tapada de Mafra
O nascimento das crias ocorreu poucos dias após a visita dos alunos do 8º ano à Tapada. Foi por pouco que não tivemos a sorte de ver os listados a percorrer o parque livremente a correr atrás da sua mamã. As listas que dão o nome a estes bébés são uma marca passageira, dado que desaparecem a partir do sexto mês. Depois o javali ganha tons avermelhados que se esbaterão para o cinzento acastanhado como nos exemplares adultos. Mas por estes dias os pequenos javalis, divertidos de apreciar, são uma boa razão para (voltar a) visitar a Tapada.

sábado, 31 de março de 2012

O Poder da Natureza

Nós pensamos que somos os "senhores do mundo", mas a natureza lá nos vai pregando partidas como que para nos chamar à atenção, para ver se mudamos de hábitos e percebemos que ela é demasiado rebelde para se deixar dominar.

Temos muito mar... de Norte a Sul e é junto à costa que se farão sentir mais os efeitos desta rebeldia...


Filme enviado pelo João Gonçalo do 7ºA

quarta-feira, 7 de março de 2012

Dia Aberto em Ciências

A Faculdade de Ciências tem responsabilidades na evolução da qualidade do ensino das ciências em Portugal. Para isso, mantém em funcionamento vários programas de ligação com as escolas, destinados a professores e alunos, que procuram ajudar a melhorar a qualidade do ensino e a cativar os alunos para as formações e profissões do futuro nas diversas áreas da ciência.

Experiências . Divertimento . Informações . Música . Visitas de Laboratório . Jobshop . Dança
Aparece com a tua Turma!
Com os teus amigos !
Com os teus Pais !
Ou sozinho !
 Para veres o programa e fazeres a inscrição vai a Dia Aberto em Ciências.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Pegada Ecológica

Muitos de nós gostariamos de deixar um legado para as gerações vindouras. Uma marca daquilo que fizemos durante a nossa vida e de preferência uma marca positiva. Alguns escrevem livros, outros plantam árvores... mas daquilo que não nos livramos é da nossa Pegada Ecológica. Passemos a explicar.

A Pegada Ecológica está relacionada com o impacte que o consumo humano tem sobre o planeta Terra nas suas diversas componentes. Trata-se de um indicador de sustentabilidade desenvolvido por Mathis Wackernagel e William Rees no princípio dos anos noventa e assenta no  pressuposto de que os recursos naturais são um bem finito, e que na sociedade moderna toda a actividade humana está directa ou indirectamente dependente da exploração desses recursos. Por isso, quanto mais consumires maior será a tua "pegada". Que legado queres deixar?

Se tens curiosidade e queres calcular a tua pegada ecológica clica aqui.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A Vingança de Gaia


Sadly, it's much easier to create a desert than a forest.
- James Lovelock 
Antigo Mar de Aral
James Lovelock, cientista britânico e um dos maiores ambientalistas do mundo, propôs em 1979 uma teoria a que chamou Gaia, nome da deusa grega da Terra. Segundo a teoria de Gaia, a Terra é um organismo vivo que se adapta e modifica de forma a manter as condições necessária à vida.Nos anos seguintes muito se disse em torno deste tema, a ponto se ter escrito uma peça de teatro que acabou por chegar a Portugal num dos canais da TV.Vi e não esqueci. Creio ter então despertado a minha consciência ecológica.Foi assim que nas minhas deambulações em busca de um nome para este Blog, ao fim de tantos anos, me veio à ideia - GAIA.

Mas retornando a James Lovelock...ora, se a teoria de Gaia diz que a Terra se comporta como se estivesse viva, e qualquer coisa viva pode gozar de boa saúde ou adoecer, então é admissível dizer que a Terra pode estar doente. E todos sabemos que há doenças e doenças. Uma simples constipação cura-se por si em alguns dias. Noutros casos, a gravidade pode ser tal que o poder de auto-regulação é insuficiente, acabando o enfermo por sucumbir. Gaia, a Terra viva, está velha e já não tem tantas forças como há uns milhões de anos atrás.

Glaciar Upsala na Patagónia, Argentina.
As fotos mostram o contraste do gelo que derreteu entre 1921 e 2009
Além disso, uma das suas formas de vida, os humanos - animais tribais conflituosos com sonhos de conquista até de outros planetas - tentou governar a terra somente em seu benefício próprio... e agora Gaia reclama vingança! Uma vingança em forma de alterações climáticas. Agora, com o mundo a aquecer e os padrões climáticos a alterarem-se drasticamente, a Terra começa a retaliar.

Será que a Humanidade vai estar incluida nas formas de vida que sobreviverão?


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

eBooks da Tapada de Mafra

As turmas do 8º ano esperam, com alguma impaciência, pelo dia 19 de Março. É certo que nessa data se comemora o Dia do Pai, mas os nossos alunos estão ansiando por um dia ao ar livre na Tapada de Mafra.
A diversidade de habitats presentes na Tapada (bosques, pastagens, matos e linhas de água) permite a existência de um grande número de espécies animais e vegetais. Na sua maioria de pequeno tamanho e de hábitos esquivos lá se vão deixando ver entre árvores e arbustos. Outros, como os javalis, menos envergonhados mostram-se com à vontade e vêem ter com os visitantes. 
Mas entretanto, se nunca foste à Tapada de Mafra, aproveita os dias frios de Fevereiro e folheia os eBooks para ficares a conhecer alguma da fauna deste espaço natural.

MAMÍFEROS DA TAPADA DE MAFRA

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Uma Questão de Escala

Se te perguntarem a idade respondes sem hesitar: 50 anos, 40 anos...
Se te perguntarem a idade de uma criança com menos de um ano dás a resposta
em meses, semanas, dias ou horas se fôr um recém nascido.

E os outros seres vivos? Como se mede o seu ciclo de vida?

As sequóias e alguns tipos de pinheiros chegam a viver 4 mil anos ou mais. 
O ciclo de vida da Drosophila (mosca da fruta) depende das condições ambientais, no entanto, o tempo médio de vida das fêmeas é de 26 dias e de 33 dias para os machos. Algumas bactérias podem completar o seu ciclo de vida em apenas 30 minutos.

Ou seja, a unidade de referência é variável. É tudo uma questão de escala.

Por isso, não é de espantar que em algumas situações se chegue a usar como
unidade de medida o milhão de anos, o ano-luz, o parsec, entre outras. Por exemplo, do nosso planeta, a galáxia de Andrómeda é o objecto mais distante no espaço que conseguimos ver a olho nú. Dista 2 milhões de anos-luz da Terra...

Já a Terra, essa formou-se há cerca de 4 600 milhões de anos (Ma). Quando
nos queremos referir a acontecimentos desta ordem de grandeza, como será fácil de compreender, o grau de incerteza é elevado... Mesmo quando neste exemplo representa apenas 1%, falamos de valores da ordem dos 46 Ma.


Escala do Tempo Geológico
(Fonte: portaldoprofessor.mec.gov.br)


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Mudar de Posição

Já experimentaste ver a vida de outro ângulo?


"When you change the way you look at things, the things you look at change." - Wayne Dyer

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A Mistura da Ciência à Poesia

Descobri um poema surpreendente na página do facebook de um amigo e colega dos tempos de faculdade. A mistura da ciência à poesia. A prova de que tudo é possível. Partilho-o aqui no blogue.

Geologia, para quem a ama
Vê a mistura da ciência à poesia

Conhecer a Terra, s
ua essência
Sua estrutura, nosso berço, nossa cama
É como desvendar um grande mistério
Escondido em sua dinâmica e evolução
Entender suas riquezas, fonte de todo minério
E a personalidade de cada formação

É fazer uma grande viagem ao passado
Através de éons, eras e períodos
Reconstituindo em cada fóssil encontrado
A conexão dos elos perdidos!

É a compreensão do poder expresso em sua insígnia:
O fenômeno de um vulcão em pranto
Fazendo gerar a rocha ígnea
Das lágrimas que vêm do manto

E a observação das dobras, fraturas, falhas e do sismo
Frutos de choques na crosta e suas entranhas
Nos fornece a condição do metamorfismo
E a razão das mais belas montanhas

É constatar que apesar de todo processo de destruição
Desagregando as rochas em fragmentos
A natureza promove a reconstrução
Fazendo surgir a rocha de sedimentos

E no cerne deste conhecimento
Procura-se o mapa do tesouro
Trazendo esperança de desenvolvimento
Cravada em ferro, óleo, prata ou ouro

E permite-nos combater a ameaça
Vinda de uma inadequada ocupação
Orientando o homem a prevenir-se da desgraça
Após deslizamentos, abatimentos e erosão

Ah! E sobre a implacável sede contemporânea
Refletida em desertos de areia e osso
A ciência faz jorrar a água subterrânea
Realizando o milagre de um simples poço

Respeitar o planeta Terra
E compreender sua essencialidade
É o ponto de partida
Para a manutenção da vida
Da humanidade



Creio que seja da autoria da Drª Maria Giovana Parizzi

Fonte: Estudando Geologia

Piada de Geólogo


Graças à parte, conheces o animal que está representado na imagem?

O Tigre-dentes-de-sabre (Smilodon) é um felino extinto que viveu há cerca de 3 milhões de anos. Apesar de comum, esta nomenclatura é incorrecta porque o Smilodon não é um antecessor do tigre nem lhe está directamente associado. Para saberes mais poderás também clicar aqui.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

No Passar do Tempo

Indiferente a todas as contrariedades e a quaisquer objectivos traçados o tempo passa e vai encurtando horizontes mas somando sabedoria nas nossas vidas. O ocasional surpreende-nos e as rotinas sucedem-se. É assim que uma vez mais nos preparamos para, em visita de estudo, voltar a sentir o ar fresco e puro e o cheiro da terra na Tapada de Mafra. O corpo acorda todos os sentidos no seio de tamanha envolvência.


Amanhecer na Tapada de Mafra
As visitas de estudo são sempre bem vindas e do agrado dos alunos. Dos professores também. Afinal são eles que se dão, disponibilizam o seu tempo e empenho tornando possíveis tais actividades. 
Donos das nossas tarefas e no acompanhar dos tempos vamos preparando e vencendo cada etapa. Os alunos, esses vão contando o tempo que falta.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Biodiversidade

As imagens deste filme foram recolhidas ao largo das ilhas Fiji e Tonga e apresentam os ecossistemas marinhos do Pacífico sul: grutas submarinas, recifes de coral coloridos, cardumes enormes de peixes tropicais, tubarões e até baleias, são um bom exemplo dessa variedade.




Há um mundo mágico submerso nas água dos mares e oceanos.... a BiodiversidadeBiodiversidade. A palavra biodiversidade resulta da união do radical Bio = vida, e da palavra diversidade = variedade, conclui-se então que biodiversidade significa variedade de vida.

São imagens muito belas, não é verdade?

Como sabes o desaparecimento de espécies e de áreas naturais está a ocorrer com uma celeridade sem antecedentes em consequência da actividade humana. Deste desaparecimento advêm problemas éticos e a extinção de outras espécies o que representa uma perda irreversível de códigos genéticos únicos que muitas vezes estão ligados ao desenvolvimento de medicamentos, à produção de alimentos e variadas actividades económicas.

O planeta pode ser comparado com um organismo vivo e como tal, a saúde e o equilíbrio apenas se mantêm se cuidarmos dele. Assim como um ser vivo é constituído por diversos órgãos, também a Terra é composta por vários elementos um dos quais a biodiversidade. E como no nosso corpo, basta que um órgão não funcione na perfeição para que nos sintamos doentes. É assim que a Terra se sente. Doente. A biodiversidade está gravemente ameaçada e com ela a sobrevivência do planeta. Pensa nisso.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Um Doodle para Nicolaus Steno

Há uns dias, ao clicar no Google para iniciarmos uma pesquisa, a imagem de exibição que surgia era esta. Será que reparou nos pequenos fósseis representados?!



Isto porque no dia 11 de Janeiro de 2012 o Google preparou um doodle especial  para assinalar essa data.


Doodle são imagens que o Google usa para homenagear acontecimentos e pessoas famosas em datas importantes. O Google usa imagens relevantes dessas datas ou pessoas e faz uma mistura com a sua própria marca e a imagem resultante é depois colocada no motos de busca, como a que está em cima.


Nicolau Steno
Desta vez o Google homenageou o 374º aniversário de Nicolaus Steno, um cientista dinamarquês e um dos primeiros investigadores a estudar as posições relativas dos estratos em rochas sedimentares. Formulou o Princípio da Sobreposição dos Estratos ainda hoje  fundamental para a interpretação da história da Terra, porque em qualquer parte do planeta  indica a idade relativa das camadas das rochas sedimentares e dos fósseis nelas contidos.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

BioDiversity4All - Biodiversidade para Todos

O projecto BioDiversity4All - Biodiversidade para todos está a criar uma base de dados online sobre a Biodiversidade em Portugal, fundamentada na participação activa da sociedade civil e da comunidade científica.


O BioDiversity4All cria a possibilidade de todos contribuirem com registos de observações de plantas, animais e fungos e de usufruirem dessa informação através de um site fácil e divertido de utilizar e explorar.

O projecto BioDiversity4All tem por missão unir o maior número de pessoas na promoção do conhecimento sobre a Biodiversidade procurando tornar-se na mais completa, acessível e conhecida base de informação sobre a distribuição de espécies a nível nacional.

Paricipa e divulga.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Wonderful World


Numa mensagem de esperança para o Ano Novo que se avizinha não podia deixar de trazer  e partilhar convosco este filme da BBCOne com imagens do mundo natural e voz de David Attenborough que encontrei no Facebook.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ginkgo, Uma Árvore Jurássica

Porque é que há seres vivos que não se extinguem?

Ginkgo biloba
 Ginkgo biloba é uma planta, originária do Norte da China, que ornamenta alamedas e jardins em todo o mundo e também em Portugal. Trata-se de  uma árvore de grande porte, de folhas caducas com dois lóbulos que lhe conferem o epíteto específico. É muito resistente a insectos, fungos, vírus e bactérias, bem como ao ozono, à poluição causada pelo dióxido de enxofre, ao fogo e até mesmo à exposição radioactiva. Por esse motivo, uma árvore desta espécie pode viver mais de 1000 anos, tendo o espécimen mais antigo
conhecido cerca de 3500 anos.


Pensa-se que existam diversos motivos pelos quais um organismo sobrevive milhões de anos sem sofrer modificações - fóssil vivo. Uma das explicações é o simples facto desse organismo se encontrar muito bem adaptado à diversidade de condições do meio que habita. Já outros organismos não evoluem devido à continuidade mais ou menos estável das características do seu habitat. A sobrevivência de alguns fósseis “vivos” também pode dever-se ao facto destes habitarem ambientes isolados, onde não enfrentam a competição com outros organismos potencialmente melhor adaptados a esses ambientes.

Ginkgo biloba próximo da Escola E.B. 2,3 D. Pedro IV
A Ginkgo biloba é considerada um fóssil vivo por ser uma espécie relíquia que representa um grupo de plantas já extintas e que outrora foi abundante.

Podemos dizer que a Ginkgo biloba é uma árvore jurássica?
Bem… esta espécie é mais recente e ainda não tinha surgido no jurássico, mas o género Ginkgo é o mesmo, sob a forma de uma espécie distinta no Jurássico, a Ginkgo yimaensis. Portanto, podemos dizer que a Ginkgo é uma árvore jurássica, mas já não o podemos dizer da actual Ginkgo biloba.