Darwin

"Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças" - Charles Darwin

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ginkgo, Uma Árvore Jurássica

Porque é que há seres vivos que não se extinguem?

Ginkgo biloba
 Ginkgo biloba é uma planta, originária do Norte da China, que ornamenta alamedas e jardins em todo o mundo e também em Portugal. Trata-se de  uma árvore de grande porte, de folhas caducas com dois lóbulos que lhe conferem o epíteto específico. É muito resistente a insectos, fungos, vírus e bactérias, bem como ao ozono, à poluição causada pelo dióxido de enxofre, ao fogo e até mesmo à exposição radioactiva. Por esse motivo, uma árvore desta espécie pode viver mais de 1000 anos, tendo o espécimen mais antigo
conhecido cerca de 3500 anos.


Pensa-se que existam diversos motivos pelos quais um organismo sobrevive milhões de anos sem sofrer modificações - fóssil vivo. Uma das explicações é o simples facto desse organismo se encontrar muito bem adaptado à diversidade de condições do meio que habita. Já outros organismos não evoluem devido à continuidade mais ou menos estável das características do seu habitat. A sobrevivência de alguns fósseis “vivos” também pode dever-se ao facto destes habitarem ambientes isolados, onde não enfrentam a competição com outros organismos potencialmente melhor adaptados a esses ambientes.

Ginkgo biloba próximo da Escola E.B. 2,3 D. Pedro IV
A Ginkgo biloba é considerada um fóssil vivo por ser uma espécie relíquia que representa um grupo de plantas já extintas e que outrora foi abundante.

Podemos dizer que a Ginkgo biloba é uma árvore jurássica?
Bem… esta espécie é mais recente e ainda não tinha surgido no jurássico, mas o género Ginkgo é o mesmo, sob a forma de uma espécie distinta no Jurássico, a Ginkgo yimaensis. Portanto, podemos dizer que a Ginkgo é uma árvore jurássica, mas já não o podemos dizer da actual Ginkgo biloba.

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